A cultura Inca era uma civilização muito avançada, liderada por 13 Incas responsáveis por governar um povo dividido em classes sociais. O Quéchua era a língua oficial, e o Sol era considerado o deus principal. Era comum ver objetos de ouro nos trajes dos governantes, usados para decoração e não como moeda, pois não atribuíam valor monetário ao ouro.

O Império Inca começou com a expansão territorial conhecida como Tahuantinsuyo (em espanhol, “as quatro regiões”) e foi dividido em: Contisuyo, Chinchaysuyo, Antisuyo e Collasuyo. A capital era a cidade de Cusco, o principal centro de administração política.

Política e sociedade: Os Treze Incas

Os Incas possuíam o sistema político e administrativo mais desenvolvido da América do Sul, com um poder dual dividido em duas dinastias: Hanan (acima) Cusco, responsável pelas ações militares, e Hurin (abaixo) Cusco, mais ligado ao religioso. Os governantes eram considerados divinos, recebendo títulos como Inca senhor ou sapa Inca, que significa “Inca divino” e “Inca único”.

A seguir, conheça a lista dos 13 Incas que governaram o Império Inca.

Império Lendário (Curacazgo): Esta fase local foi liderada por Manco Cápac, Sinchi Roca, Lloque Yupanqui, Mayta Capac, Capac Yupanqui, Inca Roca e Yahuar Huácac, Hiracocha Inca.

Império Histórico (Tahuantinsuyo): Pertenceu à fase de expansão e seus líderes foram Pachacútec, Tupac Yupanqui, Huayna Capac, Huáscar e Atahualpa.

Religião: Uma cultura politeísta

Os Incas eram politeístas, venerando deuses como Viracocha (o deus criador), Inti (Sol), Pachamama (mãe terra), Apus (espírito das montanhas), Cochamama (deusa do mar), Pachacámac (deus dos terremotos), entre outros.

Economia: A troca de mercadorias

A cultura Inca praticava o escambo como forma de pagamento, que consistia na troca de bens. Além disso, eram especialistas em agricultura, sendo essa sua principal atividade. Entre os principais cultivos estavam o milho, batatas, algodão e coca.

Arquitetura: O poder espiritual das pedras

O povo acreditava que as pedras tinham poder espiritual, por isso os Incas as veneravam. As técnicas de construção eram autóctones, e os grandes blocos eram unidos sem qualquer tipo de argamassa. Entre os maiores exemplos da arquitetura inca estão: a pedra dos 12 ângulos, Sacsayhuamán, Koricancha, Machu Picchu, Pisac, entre outros.

A cultura Inca deixou um grande legado arquitetônico e histórico. Cada canto de Cusco representa os costumes, tradições e práticas dos ancestrais que ainda se mantêm vivas.

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Esta corporação, através de um comitê interno, elaborou uma lista inicial com 77 monumentos considerados para o título de Maravilhas do Mundo Moderno. Nesta lista, apenas estruturas criadas até o ano 2000 foram admitidas, desde que ainda estivessem de pé.

Os canais pelos quais os votos foram enviados de todos os países do mundo não se limitaram apenas ao site da organização, mas também foi disponibilizado um número telefônico pago e uma via de mensagens de texto. Em cada votação, uma pessoa podia escolher até sete indicados.

Após um longo período de votação ao redor do mundo, apenas 7 dessas construções foram selecionadas para a votação final. Abaixo está a lista dos vencedores, anunciada em 7 de julho de 2007 no Estádio da Luz, em Lisboa (Portugal):

A cidadela de Machu Picchu em Cusco, Peru
Descoberta em 1902 por Agustín Lizárraga e tornada conhecida mundialmente em 1911 por Hiram Bingham, a “cidade perdida” dos Incas foi construída em meados do século XV, sob encomenda do Inca Pachacútec. Embora este centro arqueológico não tenha um nome próprio, Machu Picchu, a montanha onde se encontra, significa “Montanha Velha” em quíchua. Segundo pesquisas, este local servia como lugar de descanso para o Inca e foi destinado a abrigar aproximadamente 300 pessoas.

Chichén Itzá na Península de Yucatán, México
Em maia, seu nome significa “Boca do Poço dos Bruxos da Água”, pois, segundo a crença da época, o cenote sagrado era a entrada para o submundo.

Inaugurado em 525 d.C., este “castelo”, como os conquistadores espanhóis chamavam esta maravilha mundial, serviu como templo para o deus Kukulkán e consiste em uma pirâmide com uma série de terraços quadrados com escadas que levam ao topo a partir de cada um dos seus quatro lados. Foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO em 1987.

O Coliseu em Roma, Itália
Este anfiteatro, tesouro deixado como herança pelo Império Romano para a Cidade Eterna, é uma das 7 maravilhas do mundo moderno por ser o maior já construído no mundo. Seu nome original era Anfiteatro Flaviano, e ali eram realizadas lutas de gladiadores, entre outros espetáculos. Foi usado por mais de 500 anos e construído para receber mais de 50 mil espectadores. Hoje, é uma atração turística que atrai mais de 100 mil visitantes à cidade da luz a cada ano.

Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil
Outra das 7 maravilhas do mundo moderno é a grande estátua de Jesus de Nazaré de braços abertos, visível de qualquer ponto da cidade do Rio de Janeiro. Este monumento em estilo Art Déco, de 30 metros de altura, localizado no pico do Corcovado, foi inaugurado em 1931 como resultado do trabalho conjunto do escultor polonês-francês Paul Landowski e do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa. Um fato interessante é que a estátua foi construída na França e chegou ao Brasil em centenas de peças para ser montada, da cabeça aos pés, e erguida na montanha.

A Grande Muralha da China
Esta maravilha moderna, construção emblemática da China, serviu como fortaleza de pedra, tijolo, madeira e terra batida para proteger o país asiático das invasões dos mongóis do norte. Originalmente, tinha mais de 21 mil quilômetros de extensão quando foi construída entre o século V a.C. e o século XVI d.C. (mais de 2000 anos!). Milhões de trabalhadores perderam suas vidas durante a construção, o que também a torna o maior cemitério do mundo, pois essas pessoas foram enterradas lá. Há uma crença de que essa construção pode ser vista do espaço, mas isso foi desmentido por diferentes astronautas.

Taj Mahal, Índia
Se falamos das 7 maravilhas do mundo moderno, não podemos esquecer o incrível Taj Mahal. Esta é, possivelmente, a construção mais romântica do mundo, construída em meados do século XVII pelo imperador Shah Jahan como mausoléu para enterrar sua falecida esposa. Diz-se que o imperador estava tão apaixonado por ela que mandou construir o mais belo e grandioso mausoléu em sua homenagem. Mede 42 acres que incluem uma mesquita, uma casa de hóspedes e jardins. O nome desta construção refere-se a Arjumand, sua esposa falecida, conhecida como Mumtaz Mahal, que em persa significa “Escolhida do Palácio” ou “Primeira Dama do Palácio”; enquanto “Taj” significa “coroa”. Assim, o nome Taj Mahal significa “Coroa do Palácio”.

Petra: a Cidade de Pedra, Jordânia
Originalmente conhecida como Raqmu, a Cidade de Pedra ganhou seu lugar entre as 7 Maravilhas do Mundo Moderno por sua arquitetura esculpida na rocha, bem como seu avançado sistema de condução de água. A cidade de Petra, possivelmente construída em 312 a.C. como capital dos árabes nabateus, era o ponto de passagem das caravanas que transportavam especiarias, incenso e artigos de luxo entre a Arábia, a Síria, o Egito e o Mediterrâneo sul. Suas altas muralhas, que armazenavam água potável e ofereciam segurança aos mercadores, são um símbolo definitivo da Jordânia. Foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1985.

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